quinta-feira, 22 de junho de 2017

Pelo ar


Tenho visto mães
que alimentam o mundo.
E neste tempo, cães,
que o comem, imundos,

e rosnam, gritam, 
soltam-se pelo ar,
permitem-se maldar,
mas não se infinitam...

E se farão findar,
quando delas vier,
e o mundo mostrar,

e a Paz no coser,
de um alvorecer,
florescer pelo ar...

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