Quando for indiferente
este vento, seu ruído leve,
seu peso eterno e breve,
não haverá porque ser gente...
Quando a vida em labuta,
não for estranha, inóspita,
e o olhar for das órbitas,
onde cada olho se evita,
será, penso, tempo de ausência...
Tempo de ida pra além,
disto que vejo, vocês veem,
de se re-fazer em inocência,
como um vaso que se plante bem,
instrumento da própria essência...
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