Me escambo!
O que flui em mim,
do mau, distante pior,
anterior e melhor,
tem sabor carmim,
cor de querer novo,
cheiro de tempo,
tato de vento,
dor de romper ovo...
O que vem e vai,
de meu peito velho,
é no fundo, espelho,
me escorre e cai,
enquanto me lambo,
e por mim, me escambo...
Igual aos outros, um ótimo poema!
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