sábado, 8 de julho de 2017

Pelo chão


Sempre pra si,
pro ele, que o habita,
e a mim, e palpita
da sensação por si...


Sempre o meu,
o hábito inalado
do hálito exalado
do que me pertenceu...



Por isso, a dor
de criança sem ter
o de brincar e comer,


e mães sem ter calor
sem casa e pão,
jogadas pelo chão...

Um comentário:

  1. Acho você um grande poeta sempre com palavras tão simples fazendo o máximo! Esse padrão de seus poemas que também chama muita atenção!!

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