domingo, 27 de agosto de 2017

Do que vibra


Corte sobre "Caravagio" de Michelangelo
De bem longe, vem
uma Música dentro,
que me constrói comendo,
e toca em tudo, em quem...

Do infinito ela soa,
no cantinho mais leve,
na melodia mais breve,
numa cantiguinha atoa...

Quando não posso tocar
só me resta a memória,
e o ouvido, e a história,

e me entrego, a ponto de chorar,
e no choro passo horas...
Minha eternidade que vibra...


Um comentário:

  1. gosto mais quando encerra com concordância mais é um interessante poema!!

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