domingo, 24 de setembro de 2017

Acordamento


Todo instante que acorda,
quando chega e pesa,
põe e vira a mesa,
termina dentro, começa nas bordas...

Sabe o galho que zune?
Na mão do menino, espada,
brincando de tudo e nada,
sobre o chão que nos une:

aponta caminhos e dores,
lembra da surra injusta,
da gente gentil e maluca,

das promessas de flores,
de modo que nem se assusta,
de sonhar que viver não machuca...

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