Existe existência sem dor?
O labor que guarda e alimenta,
abriga, aquece e acalenta,
será disperso por este horror?
A um tempo, primeiras instâncias,
nas alegrias de cedo,
nos quintais e brinquedos
tudo e nada têm relevância:
A joaninha que sobe na acácia,
a aranha, ao ir se tecendo,
a vida, experimentada de infância,
Nos filhotinhos que vamos nascendo...
Mas, tudo morre na mó do moinho.
E cada canto sobe e vira passarinho!
Nenhum comentário:
Postar um comentário