A vida me desperta sinas,
em dias alternados
em velas, capins e bombocados,
sabedorias de velhas meninas...
Um dia em que me acorde
sereno e vespertino,
instantâneo, feito um menino,
saberei o que se pode...
Mas até lá, vou me aspergindo,
como um Papa na rua,
como a estátua que atua,
na cidade, que vai subindo,
e tem arranha-terras sem senso,
com gente faminta, convivendo...
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