sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Vertido




Por tantas terras
prédios, estradas,
trens, ônibus, paradas, 
mares e serras

Eu sigo solto
de sol colorido
de vento vestido,
quando estou, e volto...


E no chão, onde nasce
tudo que faz sentido
planto-me em alaridos, 

De um canto que cresce
e se entende tecido
do amor de si vertido!

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