sábado, 11 de novembro de 2017

Vida inteligente



Não vi, ainda assim
em tudo que voava vejo
a sombra de relampejos
a graça de Bem-te-vis.

Eu só me entrego e desejo
em pedidos de leveza,
em sórdidas desmemórias de mesa
em vertiginosos lampejos!

Pois a água é veloz em mim!
E o ar tem cores de vento,
de montanha, de mar adentro

de Canários e Juritis!
De Mata fechada e perfumada
da vida inteligente e emancipada.
 

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