domingo, 28 de janeiro de 2018

A vida, ela própria...


Canetas e teclados são voz?
O que escrevo, antes digo,
ou apenas sigo comigo,
entre sufocado, e à sós?

Meu corpo é um trançado
de fibras, água e sonhos,
sentimentos abertos, que ponho,
em velas, pra ir pra todo lado...

Então canto e digo assustado,
que a cor de cada hora pinta
na gente uma esperança linda,

e um medo desconsolado...
E move cada um em sua lida,
encontrando-se em ser a própria vida...

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