Vim cuidar, do que fazer,
do que tenho, e inauguro,
incauto, inexato, impuro,
vertido no que devo ser...
Vim cantar a minha cantiga,
incensada, densa e atrevida,
imperfeita como o é a vida,
versada de intenções amigas,
centrada em seu dever de afeto,
em seu dever de cura própria,
feito o Pajé que fuma e sopra,
eu lampejo meu canto discreto,
me encanto da fé, da beleza,
e da inefável desconfiança de realeza...
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