Numa manhã, cantei
algo assombrado e lindo,
entre maltratados benvindos,
feito um presente, me dei...
Porque se dar pra quem
não possui mais nada,
nem a flor na estrada,
a quem deu, é que faz bem...
E eu neste egoísmo polido,
me disfarço, e distraído,
canto pra crianças, num lugar,
presas pelo crime cometido,
de serem pobres, pretas, vagar,
sem pertencer a nenhum lar...
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