quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Novo dia


Nada havia, além das janelas.

Nem um pio, nem vento...
Eu sozinho, na mesa cheia,
via os vasos de uma Lua alheia,
e inacreditáveis soluçares por dentro...


E ninguém se movia, além daquelas.


Mesmo assim, seguia sedento,
de me encontrar comigo,
entre escravo e bom amigo,
entre cheiroso e sebento...


E nem eu via, ou ouvia delas...


Mas, ainda assim, sigo envolvendo
aos que creem, tanto na Alegria,
quanto a que chegaremos a ver novo dia...

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