Eu ando, mexo, subo,
encaminho, me ausento,
no vazio do ar me sustento,
e cantando me faço mudo...
Eu sinto falta da exatidão
que definha séculos e milênios,
determina eras, devora Abissínios,
canta os Galos da imensidão...
Sei que vou seguir indo,
como o rio que busca
o mar que brilha e ofusca
pelo tamanho e por ser lindo,
pelas rebarbas da gente sorrindo,
pela maciez desta pegada brusca...
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