quarta-feira, 14 de março de 2018

Do que nos renove


Onde o eterno flutua,
e as ondas vertem, leves,
eu sigo perene como a neve,
ou a alegria desta visagem nua...

E tua imagem, que me assusta,
pelo que mexe com o peito,
com o que me deixa sem jeito,
ou o que me expele e frustra,


é tudo que me alimenta e move...
Como o dia que nasce e promove,
a Luz à condição de iluminar!


Ou um sorriso que comove
o coração desavisado, a chorar
quando vẽ um florescer que nos renove...

Nenhum comentário:

Postar um comentário