quinta-feira, 22 de março de 2018

Do que tristemente re-existe


Um arquipélago vira 
de um passo, um lago,
e pelo espaço vago
a lata que em faca, fira...


Toda massa é ignara,
a não percepção retilínea,
a descontinuação burrinha,
o mastigar sem ver que é rara,

cada uma das pérolas da ração!
Que os porcos se comem,
que entre si se consomem,


e pelos séculos sem razão,
vamos em nosso caminho triste,
em brutalidades que re-existem...

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