sexta-feira, 2 de março de 2018

Sininhos


No ombro, a cor da dor,
a certeza da angústia,
a leveza que denuncia,
um tempo de Luz e calor...

E de dentro vou tecendo
notas em sinfonias toadas
canteiros da cor das estradas
e belezas no que cantando...

Como um arrozal inteirinho!
Ou  a festa da colheita,
quando nunca, cedo, se deita,

e mais tarde nunca sozinho...
Sigo, como quem apenas se aceita,
aguardando tocarem os sininhos...

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