quarta-feira, 25 de abril de 2018

Da tristeza e da Cantiga...


Eu andava vasto e cabreiro,
feito uma estrada no mato,
um corrimão incrustado
das pedrarias que pode o dinheiro...

E só via tristeza nas coisas!
Entende? Um des-porque em cada
imagem que aparece na escada,
que aponta pro mundo, nas poças...

Mas eu sigo e seguirei, sabe?
Viajante solitário e carente,
brilho em minh'alma transparente,

cantando canções onde achar que cabe,
a gente que comigo estiver,
enquanto minha cantiga houver...

Nenhum comentário:

Postar um comentário