Eu andava vasto e cabreiro,
feito uma estrada no mato,
um corrimão incrustado
das pedrarias que pode o dinheiro...
E só via tristeza nas coisas!
Entende? Um des-porque em cada
imagem que aparece na escada,
que aponta pro mundo, nas poças...
Mas eu sigo e seguirei, sabe?
Viajante solitário e carente,
brilho em minh'alma transparente,
cantando canções onde achar que cabe,
a gente que comigo estiver,
enquanto minha cantiga houver...
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