Eu não sou propaganda, doutrinação!
Sou o que (alguma) Poesia traduz,
como o vaso raso, a luta audaz,
o prato feito, a indignação!
Tentei me achar num certo caminho,
mas o que vi foi o filme repetido
de um mesmo trilho já seguido,
quando me re-fazendo-me em ninhos..
Então me decido, andarilho,
a jogar no ar toda sorte ignota,
que me conduza a qualquer rota
que não seja a de veloz estribilho
de pontes e praças, sortes e vidas,
onde se estronda e segue a lida...
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