E num átimo, tudo atou-se,
e desatou-se onde tinha
que acontecer, pelo que vinha,
pra começar o que será doce...
E um Urubu voando me ensina,
a liberdade de compreender,
que o que se fez, e o por se fazer,
sobe, nas correntes de nossa sina...
E canta, no que dos pais
nossos, já se cantava forte,
mesmo superior à dor e à morte,
mesmo maior que a saudade do cais...
E se expressa nos desejos de sorte,
na vontade, às vezes, de parar nunca mais...
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