quarta-feira, 9 de maio de 2018

Da revolta



Como fora eu, talvez,
límpido e errático,
errante e sorumbático,
também fora, e serei feliz!

(Quem sabe desta vez), como ir ao céu,
provar das delicias das ambrosias,
sussurrar, e ser ouvido pelas cercanias,
pensar, e fazer conforme eu!!

Investigo em mim as maravilhas,
do mundo onde vivo, onde ajo,
e de vergonha, as vezes me encorajo,

a mim mesmo, a me fingir de ilha,
e fantasiar, que em tudo, à volta,
existe algo mais que a revolta...



À quatro mãos com o Espírito Benjamin

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