quarta-feira, 16 de maio de 2018

Descaminhos


Por qual caminho, seguirei?
O da obviedade poética,
nem sempre é óbvio, na métrica...

Então, como assentarei
os tijolos disto que sou,
com o que fica, e o que restou?

Eu vinha vendo este mundo corrido,
eu correndo, tudo se passando,
e a própria vida se gastando...

E resolvi seguir por mim,
como um atalho no escuro,
um grito de fronte ao muro...

A vida não parou de se gastar, no fim,
mas sigo viajando, na direção do futuro...

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