Por qual caminho, seguirei?
O da obviedade poética,
nem sempre é óbvio, na métrica...
Então, como assentarei
os tijolos disto que sou,
com o que fica, e o que restou?
Eu vinha vendo este mundo corrido,
eu correndo, tudo se passando,
e a própria vida se gastando...
E resolvi seguir por mim,
como um atalho no escuro,
um grito de fronte ao muro...
A vida não parou de se gastar, no fim,
mas sigo viajando, na direção do futuro...
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