
Me sinto um vão,
entre a estrada e o pé,
o que sonhar, e o que é,
entre o céu e o chão...
Um passo solto soa,
nestes ares desavisados,
como o rojão estourado,
que nos ouvidos doa...
Assim como pode ser clarão,
o espaço entre coisas,
intervalo, entre as covas,
nos sepultando na imensidão,
vida após vida nova,
nesta eternidade indecisa...
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