Um poste velho,
no meio do caminho antigo,
na passagem tão passada,
o coco de Boi, e o Escaravelho,
um passado que tem comigo,
uma flor, colhida na estrada...
Eu me encontro nas pequenezas,
no dia a dia das imensidões,
em versos nos saraus dos sertões,
nas flores e suas grandezas....
Me lembro perfeitamente
das horas latentes,
dos dias aziagos,
do exército inexistente,
do estrago que, persistente,
romperá o tempo novo dos naufrágios...
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