terça-feira, 19 de junho de 2018

Sem ais...



O mundo tem visto tanta
inteligência, força, beleza,
tristeza, gastura, leveza,
alegria vinda de gente santa...

Eu, no que tenho observado,
em tudo tenho revisto
e no cotidiano, em que insisto,
sigo como fosse calado...

Mesmo falando pelos poros,
cantando pelas ruas, como doido,
visitando os dias lânguido e afoito,
sigo crendo que apenas o povo,

é que pode trazer-nos beleza...
Sabe? A verdadeira formosura,
que salta aos olhos sem rasuras,
e gera alívio, com fina sutileza...

O dia a dia há de revelar, mais,
pra cada um de nós da infinita
beleza que a tudo habita,
e nos permite sonhar sem ais... 

Um comentário: