Quem já viu, o raiar do Sol
antes dele mesmo raiar?
Quem já sentiu o marejar,
de tempestade no arrebol?
Sabe? Noite inteira acordado,
o velame todo arrematado
a árvore seca zunia veloz,
o pobre, no leme, não via um retrós...
E os rochedos, surgem no inesperado,
como surgem outras praias,
outras bordas, que descer, ver Faias...
Havemos de aprender com o inusitado,
ganhar prendas do comportamento interditado,
e viver do que nos for negado!
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