quinta-feira, 19 de julho de 2018

Do nada...


Arranco de mim, vontades
sem tê-las mais que um minuto,
sem vê-las, e apesar de tudo,
tenho que arrancá-las, na verdade...

Invento em mim atitudes,
como se já soubesse o fim,
ou tanto fizesse, amarelo, carmim,
se pintado em plenitude...

Ainda verei onde a estrada
levou a mim, caminhante,
um lugar, cada instante,

ou toda uma jornada,
em que o eterno delirante,
cria tudo, do nada...

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