Depois de, buscando no tempo
por dentro, ser ardente ar,
por fora, singular aflorar,
pensei de mim, ser sopro de vento...
Do arroz e do feijão chinfrim,
cada dia se faz prato novo,
na imensa criatividade de nosso povo,
na eternidade da identidade afim,
manifesta no comer juntos no prato
a salada, o gole de cachaça,
a alegria da partilha da graça,
a certeza que se constrói de fatos,
se faz da dança, que nas praças,
é alimento, e toda fraternidade expressa...
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