quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Catapimba!!


Os fatos, os ditos, as horas...
Cada uma das dores, viva,
enquanto choram as cativas
mães das Praças, das metáforas...

No paço, eu vasto e mendigo,
canto meus azares e sortes,
onde não se atreveria a morte,
que se esconde enquanto digo...

Esta cantiga me verte de dentro,
do interno dos intestinos,
da minha vida desde menino,

de todo cheiro que me chegou no vento,
de toda água que me deu a cacimba
da vida que, dolorosa ou leve, Catapimba!

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