Como ser de fé e candura,
quando o que sinto é pouco,
o que meço soa rouco,
e me reconhecem em loucura?
Como andar a pé, e criar,
se em tudo me veem afoito,
como é peculiar aos doidos,
o que me restará? Gritar?
Um céu de enormidades canta
os contos da vileza perfeição,tesouro de poucas mãos,
onde o que pertinente se levanta,
e encontra-se na perfeita direção,
mas "tu é só insano, meu irmão..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário