Onde o infinito fura as Odes,
e eu sei, que antes, tudo vai,
e se amplia no que sobe e cai,
eu, feito um susto, berro os Bodes,
canto os Carneiros, as Luas,
os dias vastos e vadios,
as horas eternas e os cios,
e os amores das carnes nuas...
Eu já vi a beleza do encontro,
com tantos, e cada vez, única,
como do sumo sacerdote, a túnica,a do padre, de Canudos, o ponto,
que decifra a violência vivida,
e ensina o Amor que cria a vida...
Nenhum comentário:
Postar um comentário