Quanto tempo até a hora,
até o dia de estar atento,
sentindo o que o dia ignora,
cantando uma canção de vento?
Quantas vezes cantarei a flora,
e a fauna que me habita dentro,
cada forma de encontrar alento,
ou esta inexata sensação de me ver agora?
Tanto faz, que o que importa
é seguir cantando solto,
em tempestades de mar revolto,denunciando a separação que trazem as portas,
distinguindo os de fora, que já mortos,
daqueles a quem o dinheiro empodera...
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