sábado, 3 de novembro de 2018

Além


Quanto tempo posso passar
sem ver a Poesia se proceder,
ou o etéreo, sutil suceder
os mistérios de não se cansar?

Quantas horas sem perceber,
o voo da vida nas eternâncias,
o riso dos pequenos, nas distâncias
percorridas e por percorrer?

Sei que sigo feliz, e aleatório,
como o vento no campo florido,
um Beija-flor no jardim colorido,

ou o Sertão de dentro, notório,
no que se verá cantante e divertido,
cooperativo, pra além de predatório...

Nenhum comentário:

Postar um comentário