Um certo mar, incerto,
no amor de si consigo, incesto,
inverso em ondas e sargaços, disperso,
ventado em prosas e versos, por certo...
Nele naveguei, absorto,
sempre um barco a chegar, no porto,
na beirada, onde tudo está, vivo ou morto,
toda vida que na vida há, longe ou perto...
Caminhei na areia, mergulhei,
no mais profundo do profundo,
e ainda mais fundo, frio e escuro,
ou no tórrido Sol me queimei,
em toda água que existe no mundo,
onde tudo é mais imundo e mais puro...
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