Um perfume me ventou
os olhos marejados de dor...
Que antes, nem via mais flor,
onde um jardim já se plantou...
Uma certeza canta minhas horas:
a de que bradarei assombrado
a leveza dos seres alados,
mesmo quando a desalegria vigora...
E me gorjeiam então, assim,
Passarinhos alegres coloridos,
com seus tititis e alaridos,
sendo a força e a vida, enfim,
antes dos começos dos sentidos,
de tudo o que sinto em mim...
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