O ano se vira,
e virá, tenho visto,
com temores previstos,
por tudo que se transpira...
O ano chega, como canto,
pelo sentido inverso
do que dá sentido ao verso,
porque o tira do desencanto...
Verei, então, outros ares,
como as Borboletas,
as Bicicletas, as Lambretas,
passando nos mesmos lugares,
onde passaram Bestas,
e suas cargas de cestas...
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