terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Jardins


Eu abraço a Fartura.
Ela é símbolo do mundo
possível, agradável, fecundo,
de que eu sou criatura...

E criador! Criante a todo momento,
no que me arrisco e salto,
coração aos sobressaltos,
naquilo que sou, creio e invento...

A plenitude é o desígnio
de nossa humanidade perdida...
Em cada criança esquecida

na rua, maior das ignomínias...
Mas sei, que os teremos vencido,
e faremos jardins de campos de extermínio...


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