quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Eu reverbo


O reverberar do verbo
me refaz insensato e liso,
da matéria que faz o riso,
do frescor do amor de perto,

e de longe, de antes, agora,
do que vai logo pra casa,
e em tudo se vira e volta em asas,
pra poder nunca ir embora...

A insensatez da angústia,
dói, inventa e solta a ponta,
e à Luz do dia em si desponta,

e conta histórias fugidias,
sobre Cotovias, Lobos e Lontras,
e os todos bichos de nosso dia a dia...

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