terça-feira, 14 de junho de 2011

Céu de Brasília

O céu azul que está em todo lugar
Me escolheu fortuito, tão imenso aqui,
Me habitou tão amplo, sobre as copas de pequi
Me encantou com a cor que empresta ao mar!


O céu azul candango, entre horizonte e horizonte,
Sugere infinitudes, sussura amplidões,
Murmura eternidades, graceja solidões,
Parece ser, do espaço sem fim, a fonte.


Pra gente de tantos cantos tem sido casa,
E gentes de toda estirpe tem postulado:
"É capital-ilha, e ao país arrasa"


Pois que canto bem alto este brado,
Em tuas cores que ao meu olhar embasa:
És porção de terra, cercada de céu por todo lado.

Um comentário:

  1. Que bela iniciativa meu caro violeiro e poeta. Sou seu fã e de seu grupo desde sempre, no entanto peço que se lembre de nós avós embora ainda jovens, e dos mais idosos: aumente o corpo das letrinhas dos poemas pra gente apreciar melhor sua veia lírica. abraços cerratenses

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