A vida surpreende com seus baixos e altos
Com montes, vales, ribanceiras, precipícios
Calmarias e pelejas, agitados sobressaltos
Sucedidos da paz que nos lembra dos inícios
Que viver é alternância entre pesado e leve
Fugaz e eterno, sombra e luz
Só se salva aquele que antes de tudo serve,
E menos recebe e não cede ao que seduz
Porque nada é tão intenso quanto se dar
À obra perpétua que se renova todo dia
À obra do eterno que a cada instante faz brilhar
A luz infinda que em cada volta principia
E faz a volta, entre a areia e o sal do mar
E marca a existência do pesar e da alegria
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