segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Manhãs da Vida

Nesta manhã estranha, de Sol e frio
Pela grande alegria de Viver eu sigo
Com a gastura e a delícia de seguir o fio
Da existência e todos os seus perigos

Da sensação sem par que vem da oportunidade
De que o corpo vivo, pulsando é capaz
Que meu existir é pleno das capacidades
De sentir meus medos, e a coragem que me dá paz.

A Vida se apontou em meus dedos no raiar deste dia
Em ciclames de incríveis pétalas invertidas
Em Marias sem vergonha, prímolas e orquídeas vadias

No sagrado vadiar sem fim dos encantos sem medida
Que sem fazer nenhuma força esblande a alegria
Do encantamento de apenas poder mirar as manhãs da Vida.

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