No dia a dia, na quentura das demandas
Muitas vezes me encontro distante
Do equilibrio que embala as redes nas varandas
Da casa, em meu peito pulsante
Do quintal, de amores e pitangas
Do rumo, que defino com os sextantes
Que apontam sempre pra terra das mangas
E as vezes a guerra se aponta cedo
E assustado, viro pro lado do que não quero
Pro que espero, e pra onde aponto meu dedo
Com o carinho sem espinhos, construído com esmero!
E então o que eu faço e espero sempre mais
É que o caminho se abrande pela ação
Deste infante da luta incessante desde meus pais
Que vem aprendendo, que vencer, é acalmar o coração!
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