quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Do que ainda não começou

Um senhor de barba e cabelos brancos,
Falador da língua da Luz, pois, da língua de nossos avós
Veio de terras d'além mar, de outros cantos
Seu canto de Amor veio cantar, aqui, entre nós

Seu canto falava da luta de todo dia
Dos trabalhadores do corpo, santuários da inteligência
Campanários dos cantos do boi e da rebeldia
Minaretes da sabedoria e da complacência

Que o Amor Divino, menino, graça por aqui
E este senhor o soube ver quando aqui andou
Nestas terras de palmeiras, samaúmas e pequis

E ao nosso coração tropical, cálido conquistou
E adoçou com vinhos sem alcool de abacaxis
Pregando a construção constante do que ainda não começou!

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