Neste exercício diário de escrever estes cantos
De meus cantos e poeiras minhas angústias extraio
Como quem se encanta do que é absolutamente sem encanto
Como a Luz que deveria vir de frente, e vem de soslaio
Como a pedra que deveria angular, mas ainda sobra
Como a dor que deveria cessar, mas ainda tange
Meus passos, minha casa, minha fé e minha obra
E que é quem há de fazer cessar o que a meus dentes range
Pois que tenho a certeza de que chegarei ao necessário equilíbrio
Eu sei que mais que meus medos está a força de meus brios
A me embalar no caminho de encontrar-me com o princípio
Que me aquece nas noites em que são mais fortes os frios
E constrói nas barricadas da peleja a cerca dos precipícios
Pois que é chegada a hora de me equilibrar entre meus arroubos e vazios!
Frios da alma que o corpo não aquece, que o corpo não esquece, transformam-se em poesia... Transformam-se em reviver, transformam-se em nostalgia, castelos de frágeis pedras, estrelas que projetam poetas... O caminho das palavras, o caminho das estrelas, depende do passo que marca estrada, depende da escolha que traça o rumo... O rumo lido em palavras traz uma paz pulsante...
ResponderExcluirAs rimas e as palavras, perfeitas poesias da alma, perfeitas leituras do homem, que não necessitam ser perfeitas para serem reais...
Parabéns pelas palavras aqui distribuídas... Leio sempre o abiloblog... Sigo pegadas por aqui, a partir de agora...
Deixo o endereço de minhas pegadas :
http://noitesdeoutrosdias1.blogspot.com/