segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Quando tudo era nada

Eu, antes de ser o que agora sonho ser
Soprava vento solto na palha de palmeiras,
Ventava sopro preso na busca de não perder,
Queimava o fogo absorto de romper fronteiras.

E assim era mais como a infinita percepção
De que a dor mais sem fim termina ali
Onde o mal e o bem procuram a direção
E o amor enfim faz seu cantar de juriti,

Que canta com seu vôo de beleza e alegria
Que flui no mundo como a Luz abençoada
E nos prende nos soltando cada dia após dia

Revelando a tecitura fina e pura da madrugada
Com sua graciosa beleza que finda e principia
Desde o tempo primordial quando tudo era nada!

Um comentário:

  1. Quando o nada era um tudo
    travestido de sonho inquieto
    Quando o riso, o sorriso aberto
    Trazia em tempos de mundo...

    Um por vir que sempre está por chegar...
    Um pássaro que nunca iria voar...
    Um anjo que perdeu-se sem asas...
    Aevnturas de que falavas...

    Fiz estrela cadente de sonhar...
    Fiz porto tranquilo de se acalmar...
    Fiz deserto da alma a anunciar...

    Foi tudo o que eu quis...
    Fazer-te em mundo feliz...
    Estrelas em que alcançar.

    http://noitesdeoutrosdias1.blogspot.com/

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