Eu, antes de ser o que agora sonho ser
Soprava vento solto na palha de palmeiras,
Ventava sopro preso na busca de não perder,
Queimava o fogo absorto de romper fronteiras.
E assim era mais como a infinita percepção
De que a dor mais sem fim termina ali
Onde o mal e o bem procuram a direção
E o amor enfim faz seu cantar de juriti,
Que canta com seu vôo de beleza e alegria
Que flui no mundo como a Luz abençoada
E nos prende nos soltando cada dia após dia
Revelando a tecitura fina e pura da madrugada
Com sua graciosa beleza que finda e principia
Desde o tempo primordial quando tudo era nada!
Quando o nada era um tudo
ResponderExcluirtravestido de sonho inquieto
Quando o riso, o sorriso aberto
Trazia em tempos de mundo...
Um por vir que sempre está por chegar...
Um pássaro que nunca iria voar...
Um anjo que perdeu-se sem asas...
Aevnturas de que falavas...
Fiz estrela cadente de sonhar...
Fiz porto tranquilo de se acalmar...
Fiz deserto da alma a anunciar...
Foi tudo o que eu quis...
Fazer-te em mundo feliz...
Estrelas em que alcançar.
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