Nesta manhã de chuva e de frio
Me sinto como um carvalho, no vento
Firme com minhas raízes sobre o vazio
Suscetível de me quebrar, a qualquer momento
Com a esperança de vencer o desafio
E com o medo de não sucumbir ao desalento
Que o medo é só o instante do calafrio
Mas tem o que fica, doendo por dentro.
E a manhã sucede a noite, escura.
E o dia, o Sol, Divino nos cura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário