sábado, 17 de dezembro de 2011

Lugar de onde se vê o mar

No alto da Serra, por trás de jequitibás e ipês
O batedor do povo que já caminhava a tanto tempo
Sentiu no peito a emoção só possível quando vês
O que já se sabia, mas ainda não se via, estava dentro

Se viu la longe o infinito sem igual, sem comparação
Da cor de longe toda sempre de um só jeito, uma só forma
Da massa infinita de azuis e verdes em uma só nação
Da água de toda cor de uma só cor por norma

Assim o caminhante que tinha que levar a mensagem do destino
Se viu diante do inusitado que nem pensava possível mirar
Parou assutado diante da imagem que assustou o homem/menino

E o deixou a um passo apenas de não poder falar
Deixou apenas dizer: "Parana" com o que lhe sobrou de tino
Quando chegou depois da caminhada no lugar de onde se vê o mar...

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