sábado, 17 de março de 2012

A chuva nesta manhã

No barro das telhas as gotas batendo,
A sombra de um ritmo eterno e ancestral
Fazendo misuras, musica minimal
E o dom da beleza em tudo acontecendo!

Eis a vida, um bem-te-vi canta na lobeira,
Fazendo um convite a acreditar na alegria
Que já me contagiou, mas nem me contagia
Tanto quanto nesta manhã alvissareira.

E o canto das araras voando mostram o rumo
Que é necessário pra se chegar às romãs
Em que se fartam seres do sagrado sumo

Que cura dores de amores e febres terçãs
E celebra estas chuvas que me dão prumo
E enchem de cores a chuva nesta manhã.

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