Na casa do Pai de nós todos, na casa santa
Onde se reúnem servos de todas as formas e cores
Servos de todos os credos, pensares e sabores,
Nas flores desta existência que a mim mesmo espanta,
Sigo buscando ser firme, vencer minhas pequenezas
Vender as minhas fortalezas pra passar pela penúria
Galgar novas certezas e conquistar novas Astúrias,
Onde a vigilante viagem aponte a definitiva beleza
E eu possa por fim ser algo mais que isto que resta de mim
Que possa sonhar com as veredas onde se ouve cantochão
Que ecoa como a Luz que voa por sobre as mantas de capim
E a gentil vertente do novo tempo garanta a todos o pão
E permita a cada um a alegria do cheiro bom do alecrim
E as rosas perfumem a realeza deste dia de União.
(Pra João e Larissa, no dia de seu casamento)
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